Se levarmos em conta que o homem foi expulso do Eden… Lembrar que o pecado estava à porta de Caim e ele deveria dominá-lo e não o fez… E que o fim da humanidade se resumiu com 8 pessoas dentro de uma arca… E que a nova tentativa de socialização da humanidade gerou o que temos hoje…
Logo o cristão deve observar que cada momento vivido não é histórico, mas sim apocalíptico. Sim, desde quando deixamos o Eden, passamos a viver na presença da morte constantemente. Mas não é só por isso, tem outras implicações.
Como cristãos, temos que levar a sério a promessa que Jesus fez de sua volta. Ele prometeu, e prometeu também que ninguém saberia o dia nem a hora, mas insistiu que vivêssemos o hoje como o “Grande Dia” de Seu retorno. Daí, fica claro, que a visão de Cristo implantada no cristão sobre o mundo, não pode ser outra, mas a de que o presente momento é sempre apocalíptico.
A grande fala do Mestre: “Vigiai, pois não sabeis a hora” é que nos joga neste estado não histórico, mas apocalíptico. Ele (o Mestre), quer que agarremos cada instante como sendo o último. A grande resistência em pensar e viver assim, é que isso nos tira da zona de conforto, do sofá, da cama e nos lança prostrados ao chão.
Se isso for verdade para nós (e deveria ser), e vendo que o mundo no momento apocalíptico, se desenvolve de maneira lógica (sequencia dependente de fatos, estudos e acontecimentos naturais), o cristão como sal e luz da terra e do mundo, descobre que ele é “agente espiritual” de transformação revolucionária. É a revolução espiritual capaz de causar uma mudança impactante e rápida, para tirar as pessoas da história, trazendo-as também para o momento apocalíptico. Vigiai – Disse o Mestre dos mestres. (Reflexão 47)