Se já é incalculável as façanhas do amor humano em muitas pessoas, mais ainda é o Amor de Deus – ele é misterioso e insondável. Para que o Amor de Deus fosse pelo menos percebível neste plano da vida, Deus haveria de criar algo de semelhante complexidade – a nossa mente. O homem não consegue ainda explicar a própria mente devido à sua grandeza, e mesmo assim, é incapaz de esmiuçar ou entender de modo aplausível o Amor de Deus. A diferença entre a mente humana e o Amor são da distância da terra e o céu. Distante e incompreensível sim, mas não inacessível. Por mais que tentamos não conseguimos explicar o Amor de Deus. Quando Paulo fala “as línguas dos homens e dos anjos” ele não está se referindo apenas à fonética. Paulo quer dar a entender que nem todas as palavras dos homens e dos anjos não adiantariam, porque o Amor de Deus foi criado com a finalidade de ser experimentado e não explicado. Ele apenas está dizendo: O Amor de Deus é inexplicável e mesmo assim nós podemos recebe-lo. (I Coríntios 13.1) – Mg 22