A Resposta Está na Destruição da Pergunta – 51

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Sabemos que muitas pessoas chegavam a Jesus para fazer-lhe perguntas. Eles desejavam que Jesus se tornasse insano em suas respostas, mas Jesus Destruía as perguntas com perguntas – levando as pessoas a caírem em si mesmo que sem arrependimento.

Um fato desse, ocorreu quando um Mestre da Lei lhe fez uma pergunta (Lucas 10:30):
– Mestre! O que devo fazer para herdar a vida eterna?

Jesus então lhe disse: “O que você acha?”. Ao que o Mestre da Lei prontamente respondeu um texto de Deuteronômio:

– Amarás o Senhor teu Deus de todo coração, entendimento, alma e toda a sua força e o próximo como a ti mesmo.

Jesus lhe faz um elogio e diz: “Ótimo! Faze isso por Deus e pelo próximo e viverás”.

Mas o Mestre da Lei não satisfeito, ainda indagou: Mestre! Quem é o meu próximo?

Jesus respondeu essa pergunta contando uma história que tem o título de “O Bom Samaritano”.
No resumo da parábola, Jesus afirma que quem ajudou o homem ferido e abandonado no caminho pra morrer não foi o Sacerdote e nem o Levita, mas um Samaritano e concluindo perguntou ao Mestre da Lei:
– Quem lhe parece que foi o Próximo do homem ferido?

Veja bem: Na resposta que o Mestre da Lei dá a Jesus, denuncia seu ódio aos samaritanos e mostra que ele estava tropeçando na parte principal da Lei que ele mesmo citara como meio de “herdar” a vida eterna.

Na resposta que o Mestre da Lei dá a Jesus, ele nem chega a pronunciar a palavra “samaritano”. Ele se safa nas seguintes palavras: “Aquele que teve misericórdia dele”. Então Jesus lhe disse: Vai e faze o mesmo.

Jesus ao fazer isso está dizendo: Sua pergunta está errada sobre “Quem é o meu próximo”. Não existe “Quem”, pois se existir o “Quem” significa que existem alguns que devemos amar e outros que não precisamos amar.

O personagem principal da história de Jesus era uma pessoa que todos os judeus odiavam, principalmente um Mestre da Lei – os Samaritanos eram uma mistura de judeus com pagãos e se odiavam a cerca de mil anos.

Deus nos trouxe para ter um amor ILIMITADO a todas as pessoas. Geralmente só amamos quem está dentro de nossos preceitos, pessoas que concordam conosco.

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