Quando ouvimos os pregadores falando sobre o vaso sendo feito pelo oleiro, a visão que nós temos é de uma porção de barro macio sendo manipulado por mãos cuidadosas que vão dando forma útil para o utensílio. Mas não é nada disso que acontece. Ao acompanhar de perto o trabalho do oleiro, primeiro ele recebe um argila petrificada que é colocada dentro de um saco. Ali, passa a ser encharcada com água e com um pau vai batendo no saco repetidas vezes virando-o até que aquela argila se torne uma massa unificada, macia e agora sem nenhuma parte petrificada. (Jer 18.4) São as pancadas que prepara a matéria prima para vir a moldagem. Ser barro na mão do Oleiro significa a aceitação incondicional de todo o preparo de Deus em meio à dor, incompreensão, pressão e qualquer ação necessária para nos deixar no ponto certo. Ainda na explicação do oleiro, é necessário que uma mão aja na parte EXTERNA do vaso e outra mão na parte INTERNA. A primeira é necessária para dar FORMA (Gn 1.2) lembra que a terra era sem forma? Mas a mão que trabalha no lado INTERNO deve ser bruta e cirúrgica o suficiente para TIRAR o que seja necessário a fim de que o vazo seja útil. A Mão Externa pode ser nossos irmãos “esbarrando” em nós e tirando as pontas, mas a Mão Interna é o próprio Deus trabalhando lá dentro da nassa alma, formando um coração novo. Mg 33