Salmos 3: A Fuga de Davi do Seu Filho Absalão

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Este Salmo é de Davi, quando fugiu de seu filho Absalão. Davi abandona seu próprio palácio para evitar confronto com seu próprio filho.

Foi no escuro da noite, quando passou a vau o ribeirão Cedrom, e foi com uns poucos seguidores fiéis esconder-se por um tempo da fúria de seu filho rebelde.

Lembre-se que Davi foi uma figura do Senhor Jesus Cristo.

Em outra feita, ele também fugiu; também transpôs o ribeirão Cedrom quando seu próprio povo estava em rebelião contra ele e, com um bando fraco de seguidores, entrou no jardim do Getsêmani.

Ele também bebeu da água do ribeirão no caminho e ergueu o ânimo.

Para muitos comentadores, este salmo é chamado O HINO DA MANHÃ.

Possamos nós sempre acordar com confiança santa em nosso coração e com uma canção em nossos lábios!

Dividindo o Salmos 3 Para Melhorar a Pregação

Este salmo pode ser dividido em quatro partes de dois versículos cada.

De fato, muitos dos salmos não podem ser entendidos bem sem considerarmos atentamente suas divisões.

Não são descrições contínuas de uma cena, e sim um conjunto de retratos de muitos assuntos aparentados.

Como em nossos sermões modernos dividimos nosso discurso sob cabeçalhos diferentes, assim acontece com os salmos. Sempre há uma unidade, mas é a unidade de um feixe de flechas, e não de uma seta solitária.

Olhemos agora o Salmo que está diante de nós:

  1. Salmos 3.1-2: – Nos primeiros dois versículos tem-se Davi fazendo uma queixa a Deus com respeito a seus inimigos;
  2. Salmos 3.3-4: – Depois de reconhecer o que realmente estava acontecendo, Davi declara a sua confiança no Senhor;
  3. Salmos 3.5-6: Davi abandona a ansiedade e dorme tranquilo refazendo suas forças, porque sabe que é o Senhor que o guarda;
  4. Salmos 3.7-8: Para não enfrentar e fazer mal ao seu próprio filho, ele pede que Deus julgue seus inimigos.

Algumas Orientações Para o Pregador:

A Melhor coisa a fazer:

Versículo 1 – Contando a Deus nossas aflições

1. O cristão tem o direito de fazê-lo.
2. Saber qual a maneira apropriada de contá-las.
3. Os resultados justos de tal comunicação santa com o Senhor

Quando podemos esperar aumento de aflições? Por que são enviadas? Qual é nossa sabedoria com referência a elas?

Existem muitas mentiras

Versículo 2: O inimigo mente a você através das pessoas

Tanto o Diabo mente a você falando em sua velha natureza (pois ele tem acesso a ela) e também usa pessoas para enfraquecer sua fé dizendo que Deus não vai salvar você

Os que sofrem tem uma recompensa de bençãos:

Versículo 4: Existe uma mão dupla – O que eu faço e o que Deus faz:

1. Em perigos devemos orar.
2. Deus nos ouvirá graciosamente.
3. Devemos registra as respostas de graça recebida.
4. Podemos nos fortalecer para o futuro lembrando os livramentos do passado

Nossa reação sempre mostrará se confiamos ou não no Senhor:

Versículo 5: A coragem é para se manifestar na hora do medo:

O doce dormir é uma cura para o stress.
O acordar acontece em meio à felicidades e não ao desespero.
Mostra o porque ainda estamos vivos: “É o Senhor que me sustém”

Os inimigos não podem apagar nossa fé

Versículo 6: Quando confiamos só o “susto” pode ser assustado

Só um cristão que caminha com o Senhor pode ver o perigo de todos os lados e ainda assim manter a fé e descansar

O Nossos inimigos são inimigos vencidos, leões desdentados:

Versículo 7: Deus é dono da vingança – Descansa no que Ele faz

Descreve o tratamento passado do Senhor com os seus inimigos; “Quebra o queixo… arrebenta…”.

Mostra que o Senhor deve ser nosso recurso constante: “Ó Senhor”, “Ó meu Deus”.

Discorre sobre o fato de que o Senhor deve ser chamado, invocado: “Levanta-te, Senhor”.

Insiste com os crentes para usarem as vitórias do Senhor no passado como um argumento com o qual prevalecer com ele no presente.

A Salvação de Deus é do Início até ao Fim:

Versículo 8: N’Ele e Por Ele são todas as coisas:

Foram abençoados:

Em Cristo,
Através de Cristo, e
Serão abençoados com Cristo.

A bênção repousa sobre suas pessoas, consolos, tribulações, trabalhos, famílias. Flui da graça, é apreciada pela fé, e é assegurada por juramento (James Smith, 1802-1862).

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