Muitas vezes o cristão morre envenenado ou engasgado por certos textos das Escrituras. O problema não está nas Escrituras, mas na sua interpretação errada. Principalmente quando essas interpretações nos colocam à espera de que algo aconteça e ao agirmos assim, transferimos a responsabilidade para Deus. São dezenas deles e neste pequeno espaço me refiro a Filipenses 2.13 onde nos dá a “garantia” de que “É Deus quem opera em voz tanto o querer como o realizar”. Realmente é verdadeiro o que está escrito, porém tais palavras se tornam “Pílulas de Suicídio” quando eu fico esperando manifestações de pulsões emocionais que me leve a fazer algo que precisa ser feito independentemente de tais ataques emocionais. Ora, se o que eu digo aqui não fosse verdade, Paulo não pediria no mesmo texto (verso 12) que eles “desenvolvessem a salvação com reverência e temor“. Se é um “desenvolvimento” então é um processo contínuo, se é processo contínuo não é pulsão. É evidente que é Deus quem opera em nós, ou seja, Ele enviou seu Filho e pagou nossa dívida, nos libertando da escravidão, agora somos livres para “Querer e Fazer” o que antes era impossível. O “Querer e o Fazer” não se manifestará como pulsões emocionais conforme acredita grande parte dos cristãos, nem tão pouco podemos esperar que venham como “sinais da manifestação de Deus” para fazermos alguma coisa. Em ocasiões até pode sim, vir sobre nós grandes desejos e a ação para fazer algo, porém, é exatamente o contrário que acontece como disse o Mestre: “Se quiseres me seguir negue-se a si mesmo” (Lucas 9.23). Aqui fala de fazer sem sentir, de remar contra a maré. Esperar as pulsões emocionais pode ser o mesmo que tomar pílulas para o suicídio, portanto: Levanta e faça – desenvolva a salvação. Mg 38